01 abril 2011

Relatório De Observação- Estará a porosidade das areias relacionada com a granulometria e com o grau de calibragem?


Tema: processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres- rochas areniticas: porosidade, granulometria e calibragem.

Resumo:

As rochas sedimentares detríticas são predominantemente constituídas por sedimentos de origem detrítica, ou seja, sedimentos resultantes do processo de metereorização e erosão de rochas preexistentes.
Os fragmentos sofrem um processo de transporte mais ou menos longo e segundo diferentes agentes de transporte que lhes conferes diferentes características.
O grau de arredondamento dos clastos (angulosos ou mais ou menos arredondados) permite classificar as rochas detríticas em : rochas conglomeráticas, rochas sílticas, rochas argilosas e rochas areníticas.
As dimensões relativas dos diferentes detritos é outro factor importante, quando os diferentes detritos apresentam entre si aproximadamente a mesma forma e tamanho dizem-se bem calibrados pelo contrário quando apresentam diferentes tamanhos e formas dizem-se mal calibrados.
Entre os grãos de areia existem espaços ou poros onde a água ou o ar podem circular e, por essa razão, as areias são muito permeáveis.
Palavras-chave

Areia, granulometria, porosidade, permeabilidade, cascalho, areão, poros, detritos, rochas detríticas, calibragem


Observações

Inicialmente mediram-se 300 g de cada material, que foi por sua vez colocado numa tina. Verteu-se água lentamente. Quando o liquído humedeceu todo material e apareceu à superficie parou-se de deitar água e registou-se o total de água gasta.

Alguns dos materiais utilizados para a realização da experiência

Fig.1 areia fina

Fig.2. areia grossa

Fig.3 areão grosseiro
















Fig. 4. Cascalho

Os diferentes materiais apresentam diferentes percentagens de porosidade que serão apresentados na tabela a baixo colocada



  • A mistura contem areia média e cascalho;
  • Ao longo da tabela no sentido decrescente aumenta a granulometria e diminui a caliragem;
  • O maior valor de porosidade verifica-se na areia média;
  • O menor valor de porosidade verifica-se no cascalho;
  • Os maiores valores de porosidade correspondem à areia fina, média e grossa e à mistura;
  • Os menores valores de porosidade correspondem ao areão, areão grosseiro e ao cascalho;

Discussão dos resultados
Inicialmente para a realização da actividade laboratorial partiu-se de um princípio

-quanto maior for o calibre do material maior será a porosidade
Nos materiais calibrados existe maior número espaços vazios, estes apresentam consequentemente maior porosidade,uma vez que estes espaços vazios entre os sedimentos irão ser ocupados pela água, pelo contrário nos materiais com menor calibre a porosidade é menor, pois estes apresentam diferentes tamanhos entre si sendo alguns dos espaços existentes ocupados pelos detritos de menores dimensões diminuído, consequentemente, o número de espaços vazios que a água pode ocupar.
Na generalidade os resultados obtidos não estão de acordo com o principio uma vez que a areia fina era o material que possuía maior calibre e apresentou uma porosidade inferior à da areia média e a da areia grossa.
No entanto a areia média é mais calibrada que a areia grossa e apresenta maior porosidade, facto que é coerente com a teoria tal como o valor de porosidade obtido entre o areão grosseiro e o cascalho. O areão grosseiro apresenta maior calibragem do que o cascalho e consequentemente uma maior porosidade.
A mistura de areia média e cascalho apresentou uma porosidade de 38 %, esta mistura foi utilizada como forma de preencher os espaços livres com areia grossa deixados pelo cascalho, os resultados continuaram a não ser coerentes com o principio, uma vez que se esperava que a porosidade diminuísse significativamente e tal não aconteceu.
O facto de as amostras utilizadas serem reduzidas poderá ser uma das justificações dos maus resultados bem como alguma falta de rigor tanto na medição dos resultados como na altura em que se juntou água aos diferentes materiais.
Quanto à granulometria dos materiais verifica-se que os que apresentam uma menor granulometria ( areia fina, areia média, areia grossa) apresentam uma maior porosidade.
Assim apesar de alguns erros, é possivel concluir que a granulometria e a calibragem estão relacionadas com os valores de porosidade dos materiais.




Fontes:
Silva, Amparo Dias; Santos, Maria Ermelinda; Gramaxo, Fernanda; Mesquita, Almira Fernandes; Baldaia, Ludovina; Félix, José Mário. (2010). Terra, Universo de Vida: 1ª Parte, Biologia. Porto: Porto Editora.
Reis Jorge; Lemos Paula; Guimarães António (2010). Preparação para o exame nacional- Biologia e Geologia. Porto:Porto Editora

Relatório de observação - Qual a importância do cloreto de sódio na deposição de materiais argilosos?



Tema:Processos e materiais geológicos em ambientes terrestres - Importância do cloreto de sódio na deposição de materiais argilosos

Resumo: As rochas argilosas são constituídas por minerais de argila resultantes da meteorização química de vários materiais. Têm granulometria muito fina e são transportados pelas águas de escorrência e pelos cursos de água, por vezes até grandes distâncias do local de origem. Depositam-se em várias zonas nomeadamente junto à foz dos rios, ou são mesmo levadas até ao mar, onde formam depósitos que depois evoluem para rochas argilosas. A floculação consiste na aglutinação de partículas formadas na coagulação que, por possuírem ainda dimensões reduzidas e baixa densidade, apresentam dificuldade de sedimentação. A floculação pode ser realizada por agitação mecânica, arrefecimento, evaporação ou por adição de eletrólitos de massa molecular elevada (cloreto de sódio), que facilitam a união entre as partículas coaguladas, originando outras de maiores dimensões e mais fáceis de separar da massa líquida por gravidade.

Palavras-chave: rochas argilosas, cloreto de sódio, argila, granulometria, floculação, sedimentação, rochas detríticas, gravidade, coagulação, eletrólitos, sedimentos.


Observações: Utilizaram-se dois tubos de ensaio com 10ml de água e 1g de argila. No tubo de ensaio B adicionou-se 0,28g de cloreto de sódio. O tubo A não continha cloreto de sódio. O tempo de deposição dos sedimentos foi menor no tubo de ensaio que continha cloreto de sódio.

Tubo A: Água destilada com argila

Tubo B: Solução de cloreto de sódio (28g/l) com argila

Discussão dos resultados: O cloreto de sódio ioniza-se na água e consequentemente une-se aos detritos argilosos (floculação). Formam-se assim, partículas de maior massa onde a força gravítica determina a sedimentação dos materiais. No tubo A, como não existe cloreto de sódio, as partículas demoram mais tempo na sua deposição, uma vez que, possuem menor massa. Assim, o cloreto de sódio apresenta uma grande importância na deposição de materiais argilosos, pois as argilas depositam-se mais facilmente em água salgada do que em água doce. Estes materiais geológicos são muita das vezes levados até ao mar, onde formam grandes depósitos que depois evoluem para rochas argilosas.


Fontes:

http://2.bp.blogspot.com/WB8h0NtEboo/TZbolAutdtI/AAAAAAAAACA/ZN_Md5jmA0I/s1600/flocula%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Blegendada%2B2.jpg

07 fevereiro 2011

Tema: reprodução sexuada nas plantas- frutos e sementes

Resumo:Depois de ocorrer a polinização o estigma fica cheio de grãos de pólen, desenvolvendo-se o tubo polínico, onde se formam gâmetas masculinos. O tubo polínico atravessa o estilete até atingir o óvulo, o qual contém o gâmeta feminino.
Um dos gâmetas masculinos junta-se ao gâmeta feminino e origina o zigoto. O outro gâmeta masculino junta-se a outra célula do óvulo, formando uma célula que, posteriormente, produz substâncias de reserva - célula-mãe das substâncias de reserva.
Após a fecundação, o ovo ou zigoto origina o embrião e a célula-mãe das substâncias de reserva forma as substâncias de reserva.
Ao embrião mais as substâncias de reserva envolvidos por um tegumento chama-se semente.
Os frutos derivam do ovário das flores. Após a fecundação dos óvulos no seu interior, o ovário inicia um crescimento, acompanhado de uma modificação dos seus tecidos provocada pela influência de hormonas vegetais, que interferem na estrutura, consistência, cores e sabores, dando origem ao fruto, os frutos mantêm-se fechados sobre as sementes até, pelo menos, o momento da maturação. Quando as sementes estão prontas para germinar, os frutos amadurecem, e podem abrir, liberando as s
ementes para o solo, ou tornam-se aptos a serem ingeridos por animais.
Podemos distinguir 3 camadas na maioria dos frutos: Epicarpo, mesocarpo, endocarpo. Os frutos podem ser classificados de diferentes formas.


Palavras-chave: Frutos, fecundação, tegumento, cotilédone, embrião, feijão, maçã, reprodução sexuada, semente, ovário.

Observações e resultados
Passou-se primeiramente a uma observação macroscópica do feijão:
  • O feijão é uma semente que na maior parte dos casos apresenta o seu corpo com forma de rim e apresenta uma camada superficial designada por tegumento. Debaixo do tegumento abriga-se o embrião, onde se distinguem duas grandes massas brancas que têm o nome de cotilédones.
De seguida passou-se a observação de uma maçã

Discussão dos resultados:

O fruto é uma estrutura auxiliar no ciclo sexual da vida das Angiospérmicas. O seu desenvolvimento é um factor inquestionável no sucesso da sua evolução, uma vez que protege as sementes, permitindo a sua maturação e ajuda na sua disseminação.
Os frutos dividem-se bascicamente em 3 partes:
  • Epicarpo: camada externa, normalmente uma camada membranácea e fibrosa; pode ser lisa ou rugosa e é popularmente conhecida como casca é a camada mais externa do fruto,que se origina a partir da epiderme do carpelo;
  • Mesocarpo: camada imediatamente abaixo do epicarpo, suculenta,que pode ou não armazenar substâncias de reserva;
  • Endocarpo: camada mais interna, normalmente a camada mais rígida que envolve as sementes.





Fig.1. Exemplo representativo da formação de um fruto.

Os tipos de frutos são vários, e podem ser classificados de diversas maneiras, seguindo diferentes critérios.
Quanto à composição
  • Frutos simples: Derivados de um único ovário de uma flor. Podem ser secos ou carnosos, uni a multicarpelares, deiscentes ou indeiscentes.
  1. Frutos simples carnosos:Possuem pericarpo suculento.
  2. Frutos simples secos: Possuem pericarpo seco.
  • Frutos compostos
Quanto ao tipo de abertura
  • Frutos deiscentes: abrem na maturidade
  • Frutos indeiscentes: não abrem na maturidade
As sementes desenvolvem-se a partir de estruturas chamadas óvulos, que existem nas flores ou nos cones de uma planta após a fecundação.

Os botânicos classificam as sementes em dois grupos principais: as sementes encerradas e as sementes nuas.
  • As Sementes Encerradas são produzidas pelas angiospérmicas. Os óvulos encontram-se dentro do ovário, uma estrutura que existe no interior da flor. À medida que a semente amadurece, o ovário expande-se e forma o fruto, que protege a semente em desenvolvimento.
  • As Sementes Nuas são produzidas pelas gimnospérmicas. Essas árvores e arbustos produzem óvulos na superfície superior das escamas que formam os cones. As gimnospérmicas não têm ovário, de forma que suas sementes não ficam encerradas durante o desenvolvimento. No entanto, as escamas dos cones fecham-se enquanto as sementes amadurecem, oferecendo-lhes assim alguma protecção.


As sementes podem ser normalmente divididas em três partes
  • Embrião: é a parte da semente que dá origem à planta
  • Tecido que contém a reserva alimentar, cotilédones: As angiospermicas têm um ou dois cotilédones. As que possuem um cotilédone são chamadas monocotiledôneas. As angiospermicas com dois cotilédones são chamadas dicotiledôneas.
  • Tegumento:recobre o embrião e o tecido que contém a reserva alimentar, protegendo-os de danos, insetos e perda de água


Fontes:
VIDAL, Waldomiro Nunes & VIDAL, Maria Rosária Rodrigues (1990). Botânica organografica: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. (3 ed.). Viçosa: Universidade Federal de Viçosa.

Nota
Devido a problemas técnicos não nos foi possível adicionar as imagens relativas à maça e ao feijão referidos ao longo do relatório. Pedimos desculpa pelo sucedido.


15 janeiro 2011

Relatório de observação - orgãos sexuais da flor


Tema/Teoria: Reprodução sexuada nas plantas com flor

Resumo: Nas plantas, as estruturas onde são formados os gâmetas designam-se por gametófitos. Os estames são os órgãos sexuais masculinos, formados pela antera e pelo filete e os carpelos são os órgãos sexuais femininos da planta constituídos pelo estigma, pelo estilete e pelo ovário. No interior do ovário formam-se os gâmetas femininos, que se designam de oosferas, em estruturas pluricelulares chamadas óvulos. Os anterozóides são os gâmetas masculinos que são formados no tubo polínico, que se forma a partir da germinação dos grãos de pólen que caem sobre os estigmas. Os grãos de pólen resultam da meiose pré-espórica, que ocorre no interior dos sacos polínicos que se localizam nas anteras. Para que ocorra a reprodução é necessário que se verifique a polinização, isto é, que haja transporte de grãos de pólen para os órgãos femininos.
Nas plantas com flores, os mecanismos de polinização contribuem para a diversidade genética dos indivíduos.

Palavras-chave: Reprodução sexuada, gametófitos, estames, carpelos, ovários, flores, ser haplodiplonte, grãos de pólen, antera, filete, estigma, estilete, oosferas, anterozóides.

Observações/Resultados:












Fig.1- flor de lírio(Lilium sp)

Foi observada a estrutura de uma planta, flor de lírio (Lilium sp) com folhas grandes, lanceoladas e lisas, uniformemente distribuídas ao longo da haste floral. (Fig.1)




Fig.2
1-Pétala
2-Estilete
3-Ovário
4- Estigma
5-Antera
6-Filete

De seguida observou-se de forma mais particular os órgão sexuais da flor de lírio.
  • O estame,órgão reprodutor masculino,é consitituido por : um filete e uma antera, a antera possui no seu interior os sacos polinícos que contêm os grãos de pólen.(Fig.3)
  • O carpelo,órgão reprodutor feminino, é constituído por: um estigma, onde chega o pólen, por um estilete e por um ovário, no interior do qual existem óvulos.(Fig.3)



Fig.3 Constituição da flor (órgãos sexuais)
De seguida procedeu-se ao corte longitudinal do ovário que foi observado numa lupa binocular.(Fig.4)

Fig 4- Corte longitudinal do ovário.

Continuando a observação, passou-se agora a ver na lupa binocular uma antera com ampliação de 20x (Fig.5)











Fig.5-Observação de uma antera.

Passou-se novamente à observação do ovário mas desta vez foi efectuado um corte transversal que permitia a observação dos óvulos.(Fig.6)



1-óvulo

Fig.6- corte transversal do ovário.

Observaram-se grãos de pólen provenientes do interior das anteras, preparou-se uma preparação temporária onde o meio de montagem utilizado foi água destilada. (Fig.7)

















Fig.7 Grãos de pólen observados ao microscópio óptico

Discussão dos resultados:

Fig.8 ciclo de vida haplodiplonte de uma angiospérmica.


A planta observada é considerada traqueófita pois:
  • possui raiz, caule e folhas
  • é vascular,
  • geração esporófita dominante geração gametófita reduzida
da classe angiospérmica
  • possui flor
  • óvulos encerrados em ovário
  • possuem tubo poliníco
subclasse monocotiledónea.

Para que ocorra reprodução é necessário que se verifique a polinização, isto é, que haja transporte de grãos de pólen para os órgãos femininos, no caso do lírio o tipo de polinização mais utilizado é a polinização cruzada.
O facto de o estigma se encontrar acima das anteras condiciona o processo de fecundação directa.
A flor presente nesta planta para além de aumentar a variabilidade, uma vez que atrai insectos o que possibilita a fecundação cruzada , é também o centro reprodutor deste tipo de plantas e é um factor importante na evolução e adaptação destas plantas à vida terrestre. A planta apresentada assim com outras angiospérmicas apresenta uma fecundação independente da água devido à presença de um tubo polínico que a substitui pelo que os anterozóides não possuem flagelos.
No ciclo de vida da flor de lírio existem duas gerações alternantes. A geração esporófita inicia-se no zigoto, o qual origina o embrião que , após o período de latência, entra em desenvolvimento, formando a planta autónoma, produtora de esporos (grãos de pólen).
A geração gametófita inicia-se com a produção dos esporos (grãos de pólen), originados por meiose pré-espórica. A geração esporófita é a mais notória, uma vez que, na geração gametófita as entidades mais representativas são o tubo polínico e o saco embrionário germinado.
Quanto mais evoluida for uma planta mais desenvolvida é a geração esporófita, logo diplofase, o que leva à existência de um maior número de cromossomas, logo uma maior variabilidade genética e uma maior capacidade de adaptação ao meio.


Fontes:
Silva Amparo, Gramaxo Maria, Baldaia Ludovina, Félix José. (Terra Universo de Vida), 1ª parte - Biologia.Porto Editora

11 dezembro 2010

Relatório de microscopia- Reprodução nos seres vivos

Tema:Reprodução sexuada e reprodução assexuada


Resumo:
Todas as espécies possuem a capacidade de originar descendentes, garantindo, deste modo, a sua sobrevivência. A reprodução é o fenómeno que garante a continuidade das gerações e a transmissão da vida desde o seu aparecimento até aos dias de hoje. Existem duas formas diferentes de reprodução: a reprodução assexuada e a reprodução sexuada.
Os seres procarionte e a maioria dos seres unicelulares e
ucariontes podem reproduzir-se assexuadamente este tipo de reprodução ocorre também nos seres multicelulares. Na reprodução assexuada formam-se novos indivíduos a partir de um só progenitor sem ocorrer fusão de gâmetas, ou seja, sem fecundação.
A reprodução sexuada origina novos organismos a partir de um ovo, célula que resulta da fusão de dois gâmetas.

Ao contrário da reprodução assexuada, na reprodução sexuada, ao longo das sucessivas gerações, os indivíduos não apresentam uma uniformidade de informação genética.


Palavras-chave:

Bipartição,Reprodução assexuada, Reprodução sexuada, Fecundação, Meiose, Mitose, Reprodução, Variabilidade genética, Progenitor, Gâmetas, Protistas.
Observação/Resultados

Os protistas apresentados foram observados na 1º aula, observaram-se preparações definitivas.

Fig1. Amiba



Fig2.espirogira


Fig 3. Penicillium
Fig 4. Hidra


Pelo contrário a blepharisma, penincillium e volvox foram observados na 2º aula.Foram criadas novas preparações a partir de efusões que continham folhas, água e outros fragmentos.

Discussão de resultados


Amiba
Também denominada vulgarmente por ameba, é um protozoário do filo rizópodes, cujos elementos têm a possibilidade de emitir projecções corporais denominadas pseudópodes. Os pseudópodes são utilizados para a deslocação e alimentação dos organismos. A formação de pseudópodes provoca uma constante alteração da morfologia do corpo do organismo. Muitas espécies encontram-se no solo, nos lodos e na água, onde se alimentam de outros protozoários mais pequenos e outros organismos unicelulares. A espécie mais conhecida é a Amiba proteus. E um ser vivo que se reproduz de forma assexuada através de bipartição.(Fig.1)
Espirogira
A espirogira é uma alga verde filamentosa não ramificada, cujo corpo é constituído por células rectangulares colocadas topo a topo. Esta alga forma massas flutuantes bastante densas, em água doce. Cada filamento é envolvido por uma bainha aquosa, que lhes confere um aspecto viscoso. Em condições favoráveis a espirogira reproduz-se assexuadamente por fragmentação,. Quando as condições são desfavoráveis, de forma a aumentar a variabilidade genética e consequente aumento da adaptação ao meio (no Verão, quando os charcos secam), a alga reproduz-se sexuadamente, o que implica a passagem de gâmetas através do tubo de conjugação ocorrendo depois fecundação e formação do zigoto.(Fig.2)
Penicillium*

O Penicillium é um género de fungos, o comum bolor do pão, que cresce em matéria orgânica biodegradável, especialmente no solo e outros ambientes húmidos e escuros. Reproduz-se deuma forma assexuada, esporulação, uma vez que após a formação das células reprodutoras, os esporos, cada um destes tem capacidade para originar um novo individuo.(Fig.3)
*Penicillium foi assim chamado devido ao facto de a sua estrutura produtora de esporos - o conídio - se assemelhar a um pincel.

Hidra
São hidrozoários com o corpo em forma de pólipo. Vivem em água doce, preferencialmente em águas frias e limpas, presas por uma extremidades a uma rocha ou a vegetação aquática.. Pode reproduzir-se assexuadamente, através de gemulação que consiste na formação de uma ou mais saliências (gomos ou gemas), que se desenvolvem e separam, originando novos seres . No entanto, pode utilizar também processos de reprodução sexuada, pois a hidra macho possui testículos, onde são produzidos os espermatozóides que, depois de libertados na água se deslocam até ao óvulo produzido nos ovários da hidra fêmea, ocorrendo fecundação e consequente formação de um ovo.(Fig.4)


Paramecium
Paramecium faz parte do reino protista. São seres unicelulares, cujo tamanho varia entre 50 e 300 mícron dependendo da espécie, possuem um corpo coberto por cílios simples que permitem a deslocação através da água e também são importantes na condução de partículas alimentares para o sulco oral.Reproduzem-se de uma forma assexuada, bipartição isto é, divisão de um ser em dois com dimensões idênticas.(vídeo)

Blepharisma
Blepharisma faz também parte do reino protista. Possui membros alongados entre os quais vacuolos contrácteis responsáveis pela osmorregulação. A blepharisma tal como a paramecia possui o corpo coberto por cílios.Reproduzem-se também de uma forma assexuada, bipartição, isto é, divisão de um ser em dois com dimensões idênticas.
Volvox

19 novembro 2010

Relatório de microscopia-ciclo celular

Tema /Teoria
Ciclo celular- Fase mitótica em células eucarióticas vegetais.
Resumo
O conjunto de transformações que decorrem desde a formação de um célula até ao momento em que ela própria, por divisão origina duas células filhas constitui um processo dinâmico e continuo a que se chama ciclo celular considerando-se duas fases:

  • interfase: corresponde ao período compreendido entre o fim de uma divisão celular e o início da seguinte;

  • Fase mitótica: período da divisão celular.

Na fase mitótica podem considerar-se duas etapas: a mitose e citocinese. A mitose engloba a prófase, metáfase, anáfase e telófase.

Palavras-chave
Ciclo celular, Anáfase, Citocinese, Cromossoma, Fase mitótica, Interfase, Metáfase, Mitose, Núcleo, Prófase, Replicação , Telófase.

Observações/Resultados

Para encontrar figuras de mitose em células vegetativas, pode recorrer-se a células de um órgão em crescimento, neste caso foi usado o ápice vegetativo da raiz da cebola.

Inicialmente misturou-se, num vidro de relógio um fragmento do ápice vegetativo da raiz da cebola com orceina acética e com ácido clorídrico*, aqueceu-se a preparação e fragmentou-se o o ápice com uma agulha espatulada.

Foram observadas de seguida as diferentes etapas da fase mitótica, podendo agora focar alguns dos aspectos mais relevantes:

  • Prófase- os cromossomas apresentavam-se curtos e espessos;

  • Metáfase- Observou-se a formação da placa equatorial;

  • Anáfase- Verificou-se a separação dos cromatídeos irmãos e a sua ascensão polar;

  • Telófase- Os cromossomas encontravam-se nos pólos da célula, verificando-se uma reconstituição da membrana nuclear e uma divisão do citoplasma da célula.

(Clique para ampliar a imagem)

* foi utilizado ácido clorídrico de forma a dissolver as lamelas medianas que unem as células

Discussão dos resultados

Os resultados observados foram em parte os esperados, apesar de as células eucarióticas se dividirem seguindo os mesmos mecanismos, o ritmo e o momento são muito variáveis( nas imagens apresentadas a maioria das células encontra-se no estadio de interfase), dependendo do tipo de célula e de vários factores.Na maioria das células, contudo ocorrem ciclos celulares com uma periodicidade que permite responder ás necessidades do organismo permitindo concluir que o ciclo celular obedece a rigosos mecanismos de controlo.


Fontes:

Silva Amparo, Gramaxo Maria, Baldaia Ludovina, Félix José. (Terra Universo de Vida), 1ª parte - Biologia.Porto Editora

08 outubro 2010

Biologia e Geologia 11º ano

Depois das curtas férias de Verão voltamos a postar no nosso blogue, agora com temas do 2º ano de Biologia e Geologia, esperamos que as postagens continuem a ser interessantes tanto para nós como para quem nos visita.




Qualquer dúvida ou sugestão:
claudia.peixoto08@gmail.com

29 abril 2010

Reacção Xantoproteica


Reacção Xantoproteica

Reacção característica de certos grupos de aminoácidos e das proteínas: a adição de ácido nítrico a uma solução de proteínas provoca um precipitado branco que se torna amarelo após a ebulição.



Informação

As proteínas incluem as moléculas com capacidade enzimática e as fibrilas contrácteis responsáveis por movimentos celulares e pela contracção muscular. As proteínas são cadeias de polipéptideos enroladas sobre si e estabilizadas por ligações de pontes de hidrogénio, pontes de enxofre e outros. Os polipéptideos são formados por aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Estas ligações ocorrem entre os grupos, carboxílico e amino, de aminoácidos vizinhos.

Nesta reacção as proteínas são identificadas pela adição de ácido nítrico, que depois de adicionado à solução e aquecido provoca o aparecimento de um coágulo
amarelo. Esta coagulação origina a formação de nitroproteínas. Estas adquirem um tom alaranjado após a alcanização com uma base, neste caso a amónia.




Fontes:
http://relatorios123.com.sapo.pt/BG/22/0.htm

01 abril 2010

Fez-se fogo-de-artifício no maior acelerador de partículas do mundo

Fez-se fogo no maior acelerador de partículas do mundo!

Onze anos após o início da sua construção, o maior acelerador de partículas do mundo fez as primeiras colisões a energias jamais alcançadas pelo homem.
Aplausos, sorrisos rasgados, copos de champanhe. Os cientistas que estavam ontem no Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN), em Genebra, não cabiam em si de contentamento. Onze anos após o início da sua construção, o maior acelerador de partículas do mundo fez as primeiras colisões a energias jamais alcançadas pelo homem. A partir de agora, pode começar a recriar como nunca antes as condições do Universo após o Big Bang, para desvendar de que é feita a matéria ao mais ínfimo pormenor.
Teresa Firmino


mais informações em : http://www.publico.pt/Ciências

21 março 2010

Trilobite olenellus

As trilobites são seres vivos que existiram à mais de 300 milhões de anos nos antigos mares da Terra. Foram extintas antes dos dinossauros existirem e são uma das criaturas que prentencem na sua totalidade à Era Paleozóica, a primeira Era a exibir uma proliferação de formas de vida complexas, que estabeleceu as bases da vida como ela é hoje. Apesar de os dinossauros serem uma especie muito conhecida a nivel de registos fósseis,as trilobites são também uma especies muito conhecida entre os familiarizados com a paleontologia (estudo do desenvolvimento da vida na Terra), e os fósseis desta especie são encontrados nas rochas de todos os continentes.
Assim com o objectivo de conhecer melhor uma especie que teve importância na evolução do estudo da Terra e que hoje em dia nos permite conhecer condições do paleózoico foi nos proposto a elaborção de um trabalho à cerca das trilobites da especie Olenelloidea( Olenellus).
mares do paleozóico



Olenelloidea (Olenellus) é uma das subordens da familia Redlicilda,esta é conhecida como uma das ordens mais primitivas de trilobites (junto com Ptychoparrida). Surgiu no Câmbrico à 524 milhões de anos atrás e grande parte do histórico da Redlichiida foi desenvolvido estratigraficamente. A extinção da subordem olenellus ocorreu à 513 milhões de anos.


As trilobites da subordem Olenelloidea(Olenellus) possuem um céfalo com uma sutura glabelar estreita e côncava com uma área pré-glabelar(LA) larga. A glabela apresenta uma estrutura em S1 ou L2, L3 com uma zona postero-lateral para trás que invade L2.
Torax com diversos segmentos(por vezes mais de 60) com sulcos não muito profundos.
Pigídio estreito com um ou poucos segmentos.



A trilobite olenellus tinha olhos grandes e crescentes e uma cauda pequena e mal desenvolvida. O exoesqueleto desta trilobite é escuro e brilhante.


Com este trabalho ficamos a conhecer melhor uma especie de trilobites que em tempo passados habitou os mares da Terra. A nossa principal dificuldade foi encontrar informação especifica sobre a trilobite, os sites na internet são poucos e não encontramos muita informação nos livros, o que tornou o trabalho um pouco mais complicado.
Apesar de tudo achamos importante a realização do trabalho e de interesse para que possámos perceber como eram algumas das especies primitivas da Terra.


Fontes:
http://www.fossilmuseum.net
http://www.trilobites.info/ordredlichiida.htm