15 janeiro 2011

Relatório de observação - orgãos sexuais da flor


Tema/Teoria: Reprodução sexuada nas plantas com flor

Resumo: Nas plantas, as estruturas onde são formados os gâmetas designam-se por gametófitos. Os estames são os órgãos sexuais masculinos, formados pela antera e pelo filete e os carpelos são os órgãos sexuais femininos da planta constituídos pelo estigma, pelo estilete e pelo ovário. No interior do ovário formam-se os gâmetas femininos, que se designam de oosferas, em estruturas pluricelulares chamadas óvulos. Os anterozóides são os gâmetas masculinos que são formados no tubo polínico, que se forma a partir da germinação dos grãos de pólen que caem sobre os estigmas. Os grãos de pólen resultam da meiose pré-espórica, que ocorre no interior dos sacos polínicos que se localizam nas anteras. Para que ocorra a reprodução é necessário que se verifique a polinização, isto é, que haja transporte de grãos de pólen para os órgãos femininos.
Nas plantas com flores, os mecanismos de polinização contribuem para a diversidade genética dos indivíduos.

Palavras-chave: Reprodução sexuada, gametófitos, estames, carpelos, ovários, flores, ser haplodiplonte, grãos de pólen, antera, filete, estigma, estilete, oosferas, anterozóides.

Observações/Resultados:












Fig.1- flor de lírio(Lilium sp)

Foi observada a estrutura de uma planta, flor de lírio (Lilium sp) com folhas grandes, lanceoladas e lisas, uniformemente distribuídas ao longo da haste floral. (Fig.1)




Fig.2
1-Pétala
2-Estilete
3-Ovário
4- Estigma
5-Antera
6-Filete

De seguida observou-se de forma mais particular os órgão sexuais da flor de lírio.
  • O estame,órgão reprodutor masculino,é consitituido por : um filete e uma antera, a antera possui no seu interior os sacos polinícos que contêm os grãos de pólen.(Fig.3)
  • O carpelo,órgão reprodutor feminino, é constituído por: um estigma, onde chega o pólen, por um estilete e por um ovário, no interior do qual existem óvulos.(Fig.3)



Fig.3 Constituição da flor (órgãos sexuais)
De seguida procedeu-se ao corte longitudinal do ovário que foi observado numa lupa binocular.(Fig.4)

Fig 4- Corte longitudinal do ovário.

Continuando a observação, passou-se agora a ver na lupa binocular uma antera com ampliação de 20x (Fig.5)











Fig.5-Observação de uma antera.

Passou-se novamente à observação do ovário mas desta vez foi efectuado um corte transversal que permitia a observação dos óvulos.(Fig.6)



1-óvulo

Fig.6- corte transversal do ovário.

Observaram-se grãos de pólen provenientes do interior das anteras, preparou-se uma preparação temporária onde o meio de montagem utilizado foi água destilada. (Fig.7)

















Fig.7 Grãos de pólen observados ao microscópio óptico

Discussão dos resultados:

Fig.8 ciclo de vida haplodiplonte de uma angiospérmica.


A planta observada é considerada traqueófita pois:
  • possui raiz, caule e folhas
  • é vascular,
  • geração esporófita dominante geração gametófita reduzida
da classe angiospérmica
  • possui flor
  • óvulos encerrados em ovário
  • possuem tubo poliníco
subclasse monocotiledónea.

Para que ocorra reprodução é necessário que se verifique a polinização, isto é, que haja transporte de grãos de pólen para os órgãos femininos, no caso do lírio o tipo de polinização mais utilizado é a polinização cruzada.
O facto de o estigma se encontrar acima das anteras condiciona o processo de fecundação directa.
A flor presente nesta planta para além de aumentar a variabilidade, uma vez que atrai insectos o que possibilita a fecundação cruzada , é também o centro reprodutor deste tipo de plantas e é um factor importante na evolução e adaptação destas plantas à vida terrestre. A planta apresentada assim com outras angiospérmicas apresenta uma fecundação independente da água devido à presença de um tubo polínico que a substitui pelo que os anterozóides não possuem flagelos.
No ciclo de vida da flor de lírio existem duas gerações alternantes. A geração esporófita inicia-se no zigoto, o qual origina o embrião que , após o período de latência, entra em desenvolvimento, formando a planta autónoma, produtora de esporos (grãos de pólen).
A geração gametófita inicia-se com a produção dos esporos (grãos de pólen), originados por meiose pré-espórica. A geração esporófita é a mais notória, uma vez que, na geração gametófita as entidades mais representativas são o tubo polínico e o saco embrionário germinado.
Quanto mais evoluida for uma planta mais desenvolvida é a geração esporófita, logo diplofase, o que leva à existência de um maior número de cromossomas, logo uma maior variabilidade genética e uma maior capacidade de adaptação ao meio.


Fontes:
Silva Amparo, Gramaxo Maria, Baldaia Ludovina, Félix José. (Terra Universo de Vida), 1ª parte - Biologia.Porto Editora

8 comentários:

  1. O vosso relatório está muito bom. Parabéns.
    O título poderia estar melhor (referir a reprodução). Angiospérmicas, Traqueófitas e Monocotiledóneas devem escreve-se com letra maiúscula.

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  2. O Relatório sobre os orgãos reprodutores das plantas está ótimo.
    E mais olha que eu só tenho 12 anos,gostei muito

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    1. és um puto. tp, nem sabes o que é uma flor...

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  3. Respostas
    1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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    2. se desse para meter like, txee

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