Todas as espécies possuem a capacidade de originar descendentes, garantindo, deste modo, a sua sobrevivência. A reprodução é o fenómeno que garante a continuidade das gerações e a transmissão da vida desde o seu aparecimento até aos dias de hoje. Existem duas formas diferentes de reprodução: a reprodução assexuada e a reprodução sexuada.
Os seres procarionte e a maioria dos seres unicelulares eucariontes podem reproduzir-se assexuadamente este tipo de reprodução ocorre também nos seres multicelulares. Na reprodução assexuada formam-se novos indivíduos a partir de um só progenitor sem ocorrer fusão de gâmetas, ou seja, sem fecundação.
A reprodução sexuada origina novos organismos a partir de um ovo, célula que resulta da fusão de dois gâmetas.
Ao contrário da reprodução assexuada, na reprodução sexuada, ao longo das sucessivas gerações, os indivíduos não apresentam uma uniformidade de informação genética.
Palavras-chave:
Bipartição,Reprodução assexuada, Reprodução sexuada, Fecundação, Meiose, Mitose, Reprodução, Variabilidade genética, Progenitor, Gâmetas, Protistas. Observação/Resultados Os protistas apresentados foram observados na 1º aula, observaram-se preparações definitivas. Fig1. Amiba
Fig2.espirogira
Fig 3.Penicillium
Fig 4. Hidra Pelo contrário a blepharisma, penincillium e volvox foram observados na 2º aula.Foram criadas novas preparações a partir de efusões que continham folhas, água e outros fragmentos.
Discussão de resultados
Amiba
Também denominada vulgarmente por ameba, é um protozoário do filo rizópodes, cujos elementos têm a possibilidade de emitir projecções corporais denominadas pseudópodes. Os pseudópodes são utilizados para a deslocação e alimentação dos organismos. A formação de pseudópodes provoca uma constante alteração da morfologia do corpo do organismo. Muitas espécies encontram-se no solo, nos lodos e na água, onde se alimentam de outros protozoários mais pequenos e outros organismos unicelulares. A espécie mais conhecida é a Amiba proteus. E um ser vivo que se reproduz de forma assexuada através de bipartição.(Fig.1)
Espirogira
A espirogira é uma alga verde filamentosa não ramificada, cujo corpo é constituído por células rectangulares colocadas topo a topo. Esta alga forma massas flutuantes bastante densas, em água doce. Cada filamento é envolvido por uma bainha aquosa, que lhes confere um aspecto viscoso. Em condições favoráveis a espirogira reproduz-se assexuadamente por fragmentação,. Quando as condições são desfavoráveis, de forma a aumentar a variabilidade genética e consequente aumento da adaptação ao meio (no Verão, quando os charcos secam), a alga reproduz-se sexuadamente, o que implica a passagem de gâmetas através do tubo de conjugação ocorrendo depois fecundação e formação do zigoto.(Fig.2)
Penicillium*
O Penicillium é um género de fungos, o comum bolor do pão, que cresce em matéria orgânica biodegradável, especialmente no solo e outros ambientes húmidos e escuros. Reproduz-se deuma forma assexuada, esporulação, uma vez que após a formação das células reprodutoras, os esporos, cada um destes tem capacidade para originar um novo individuo.(Fig.3)
*Penicillium foi assim chamado devido ao facto de a sua estrutura produtora de esporos - o conídio - se assemelhar a um pincel.
Hidra
São hidrozoários com o corpo em forma de pólipo. Vivem em água doce, preferencialmente em águas frias e limpas, presas por uma extremidades a uma rocha ou a vegetação aquática.. Pode reproduzir-se assexuadamente, através de gemulação que consiste na formação de uma ou mais saliências (gomos ou gemas), que se desenvolvem e separam, originando novos seres . No entanto, pode utilizar também processos de reprodução sexuada, pois a hidra macho possui testículos, onde são produzidos os espermatozóides que, depois de libertados na água se deslocam até ao óvulo produzido nos ovários da hidra fêmea, ocorrendo fecundação e consequente formação de um ovo.(Fig.4)
Paramecium
Paramecium faz parte do reino protista. São seres unicelulares, cujo tamanho varia entre 50 e 300 mícron dependendo da espécie, possuem um corpo coberto por cílios simplesque permitem a deslocação através da água e também são importantes na condução de partículas alimentares para o sulco oral.Reproduzem-se de uma forma assexuada, bipartição isto é, divisão de um ser em dois com dimensões idênticas.(vídeo)
Blepharisma
Blepharisma faz também parte do reino protista. Possui membros alongados entre os quais vacuolos contrácteis responsáveis pela osmorregulação. A blepharisma tal como a paramecia possui o corpo coberto por cílios.Reproduzem-se também de uma forma assexuada, bipartição, isto é, divisão de um ser em dois com dimensões idênticas.
Tema /Teoria Ciclo celular- Fase mitótica em células eucarióticas vegetais. Resumo O conjunto de transformações que decorrem desde a formação de um célula até ao momento em que ela própria, por divisão origina duas células filhas constitui um processo dinâmico e continuo a que se chama ciclo celular considerando-se duas fases:
interfase: corresponde ao período compreendido entre o fim de uma divisão celular e o início da seguinte;
Fase mitótica: período da divisão celular.
Na fase mitótica podem considerar-se duas etapas: a mitose e citocinese. A mitose engloba a prófase, metáfase, anáfase e telófase.
Para encontrar figuras de mitose em células vegetativas, pode recorrer-se a células de um órgão em crescimento, neste caso foi usado o ápice vegetativo da raiz da cebola.
Inicialmente misturou-se, num vidro de relógio um fragmento do ápice vegetativo da raiz da cebola com orceina acética e com ácido clorídrico*, aqueceu-se a preparação e fragmentou-se o o ápice com uma agulha espatulada.
Foram observadas de seguida as diferentes etapas da fase mitótica, podendo agora focar alguns dos aspectos mais relevantes:
Prófase- os cromossomas apresentavam-se curtos e espessos;
Metáfase- Observou-se a formação da placa equatorial;
Anáfase- Verificou-se a separação dos cromatídeos irmãos e a sua ascensão polar;
Telófase- Os cromossomas encontravam-se nos pólos da célula, verificando-se uma reconstituição da membrana nuclear e uma divisão do citoplasma da célula.
(Clique para ampliar a imagem)
* foi utilizado ácido clorídrico de forma a dissolver as lamelas medianas que unem as células
Discussão dos resultados
Os resultados observados foram em parte os esperados, apesar de as células eucarióticas se dividirem seguindo os mesmos mecanismos, o ritmo e o momento são muito variáveis( nas imagens apresentadas a maioria das células encontra-se no estadio de interfase), dependendo do tipo de célula e de vários factores.Na maioria das células, contudo ocorrem ciclos celulares com uma periodicidade que permite responder ás necessidades do organismo permitindo concluir que o ciclo celular obedece a rigosos mecanismos de controlo.
Fontes:
Silva Amparo, Gramaxo Maria, Baldaia Ludovina, Félix José. (Terra Universo de Vida), 1ª parte - Biologia.Porto Editora
Depois das curtas férias de Verão voltamos a postar no nosso blogue, agora com temas do 2º ano de Biologia e Geologia, esperamos que as postagens continuem a ser interessantes tanto para nós como para quem nos visita.
Qualquer dúvida ou sugestão: claudia.peixoto08@gmail.com
Reacção característica de certos grupos de aminoácidos e das proteínas: a adição de ácido nítrico a uma solução de proteínas provoca um precipitado branco que se torna amarelo após a ebulição.
Informação
As proteínas incluem as moléculas com capacidade enzimática e as fibrilas contrácteis responsáveis por movimentos celulares e pela contracção muscular. As proteínas são cadeias de polipéptideos enroladas sobre si e estabilizadas por ligações de pontes de hidrogénio, pontes de enxofre e outros. Os polipéptideos são formados por aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Estas ligações ocorrem entre os grupos, carboxílico e amino, de aminoácidos vizinhos.
Nesta reacção as proteínas são identificadas pela adição de ácido nítrico, que depois de adicionado à solução e aquecido provoca o aparecimento de um coágulo
amarelo. Esta coagulação origina a formação de nitroproteínas. Estas adquirem um tom alaranjado após a alcanização com uma base, neste caso a amónia.
Fez-se fogo no maior acelerador de partículas do mundo!
Onze anos após o início da sua construção, o maior acelerador de partículas do mundo fez as primeiras colisões a energias jamais alcançadas pelo homem. Aplausos, sorrisos rasgados, copos de champanhe. Os cientistas que estavam ontem no Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN), em Genebra, não cabiam em si de contentamento. Onze anos após o início da sua construção, o maior acelerador de partículas do mundo fez as primeiras colisões a energias jamais alcançadas pelo homem. A partir de agora, pode começar a recriar como nunca antes as condições do Universo após o Big Bang, para desvendar de que é feita a matéria ao mais ínfimo pormenor. Teresa Firmino
mais informações em : http://www.publico.pt/Ciências
As trilobites são seres vivos que existiram à mais de 300 milhões de anos nos antigos mares da Terra. Foram extintas antes dos dinossauros existirem e são uma das criaturas que prentencem na sua totalidade à Era Paleozóica, a primeira Era a exibir uma proliferação de formas de vida complexas, que estabeleceu as bases da vida como ela é hoje. Apesar de os dinossauros serem uma especie muito conhecida a nivel de registos fósseis,as trilobites são também uma especies muito conhecida entre os familiarizados com a paleontologia (estudo do desenvolvimento da vida na Terra), e os fósseis desta especie são encontrados nas rochas de todos os continentes. Assim com o objectivo de conhecer melhor uma especie que teve importância na evolução do estudo da Terra e que hoje em dia nos permite conhecer condições do paleózoico foi nos proposto a elaborção de um trabalho à cerca das trilobites da especie Olenelloidea( Olenellus).
mares do paleozóico
Olenelloidea (Olenellus) é uma das subordens da familia Redlicilda,esta é conhecida como uma das ordens mais primitivas de trilobites (junto com Ptychoparrida). Surgiu no Câmbrico à 524 milhões de anos atrás e grande parte do histórico da Redlichiida foi desenvolvido estratigraficamente. A extinção da subordem olenellus ocorreu à 513 milhões de anos.
As trilobites da subordem Olenelloidea(Olenellus) possuem um céfalo com uma sutura glabelar estreita e côncava com uma área pré-glabelar(LA) larga. A glabela apresenta uma estrutura em S1 ou L2, L3 com uma zona postero-lateral para trás que invade L2. Torax com diversos segmentos(por vezes mais de 60) com sulcos não muito profundos. Pigídio estreito com um ou poucos segmentos.
A trilobite olenellus tinha olhos grandes e crescentes e uma cauda pequena e mal desenvolvida. O exoesqueleto desta trilobite é escuro e brilhante.
Com este trabalho ficamos a conhecer melhor uma especie de trilobites que em tempo passados habitou os mares da Terra. A nossa principal dificuldade foi encontrar informação especifica sobre a trilobite, os sites na internet são poucos e não encontramos muita informação nos livros, o que tornou o trabalho um pouco mais complicado. Apesar de tudo achamos importante a realização do trabalho e de interesse para que possámos perceber como eram algumas das especies primitivas da Terra.
No dia 3 de Fevereiro de 2010 foi realizada uma visita de estudo ao Parque Paleozóico de Valongo no âmbito da disciplina de Geologia.
Vale do rio Ferreira entre as duas serras
Enquadramento geológico: O Parque Paleozóico de Valongo fica a Sul da cidade de Valongo e dele faz parte a Serra de Santa Justa, parte da Serra de Pais e parte do Vale do Rio de Ferreira entre as duas serras. O centro interpretativo localiza-se na freguesia de Campo no Parque Fernando Melo. As formaçoes geológicas que se podem observar na área do parque paleozóico são, predominantemente doepósitos recentes do Quaternário da idade Paleozóica . Têm idades que variam do Precâmbrico e/ou Câmbrico ao Carbonífero através das rochas que formam o Complexo Xisto- Grauváquico, que emergem à superficie no núcleo do Anticlinal de Valongo . O Anticlinal de Valongo(estrutura geológica) é uma obra antiforma com os flancos assimétricos e orientados segundo a direcção noroeste- sudeste, com a mesma direcção das cristas que formam as Serras de Valongo.
Momentos da Visita Acompanhados pelos professores: Luís Ferreira e António Varela, iniciamos a visita ao centro interpretativo de Valongo, onde se assistiu a uma pequena palestra. Aqui aprendemos um pouco mais sobre alguns dos animais que existiram no Plaeozóico e também a que condições é que a agora cidade de Valongo esteve sujeita à milhões de anos atras . Podemos observar algumas imagens e ler também uns pequenos textos acerca da região.
De seguida dirigimo-nos até a serra de Santa Justa onde seguimos um pequeno itenerário divido em paragens que nos ajudou a compreender melhor a formação geológica de Valongo.
1º Momento: Observamos uma falha que se pode justificar pela presença de uma camada que sofreu recristalização. A falha ocoreu no sentido ascendente, uma vez que ao deslocarmos a mão "de baixo para cima" sobre a camada notamos uma certa aspereza . Podemos concluir também que o xisto é frágil uma vez que a guia conseguiu partir a rocha com bastante facilidade.
2º Momento: Na segunda paragem observamos um local onde existia um filão(fojo), onde entre os séculos I e II d.C os Romanos exploravam ouro.
3º Momento: Aqui observamos marcas da ondulação, uma das provas de que Valongo já se encontrou submerso. As "ripple marks" presentes devem-se ao facto da existência de água no momento em que a rocha consolidou.
4º Momento: Nesta paragem podemos constatar a presença de uma dobra e a nítida observação dos seus estratos. Perto da dobra existia quartzo e podemos verficar que este é mais resistente que o xisto(rocha observada na primeira paragem).
5º Momento: Na quinta paragem observamos pirite, e foi nos explicado que apesar de esta ser muito semelhante ao ouro não têm qualquer valor económico.
6º Momento: Na sexta paragem vimos um conglomerado (rocha sedimentar)
ripple marks
Fojo
No final do nosso percurso podemos ainda observar dobras no cimo do monte que após sofrerem erosão são designadas por cristas.
A visita foi bastante enriquecedora uma vez que, ficamos a conhecer melhor o ambiente do palezóico de Valongo. Foi uma boa maneira de consolidar aquilo que temos vindo a aprender nas aulas de geologia, e embora achemos que provavelmente existiriam mais aspectos a referir durante o itinerário no geral a visita foi muito bem organizada.
Fontes: http://www.paleozoicovalongo.com/
Algumas imagens aqui apresentadas foram cedidas por outros grupos de trabalho.