28 fevereiro 2010

Visita de estudo

No dia 3 de Fevereiro de 2010 foi realizada uma visita de estudo ao Parque Paleozóico de Valongo no âmbito da disciplina de Geologia.
Vale do rio Ferreira entre as duas serras
Enquadramento geológico:
O Parque Paleozóico de Valongo fica a Sul da cidade de Valongo e dele faz parte a Serra de Santa Justa, parte da Serra de Pais e parte do Vale do Rio de Ferreira entre as duas serras. O centro interpretativo localiza-se na freguesia de Campo no Parque Fernando Melo. As formaçoes geológicas que se podem observar na área do parque paleozóico são, predominantemente doepósitos recentes do Quaternário da idade Paleozóica . Têm idades que variam do Precâmbrico e/ou Câmbrico ao Carbonífero através das rochas que formam o Complexo Xisto- Grauváquico, que emergem à superficie no núcleo do Anticlinal de Valongo . O Anticlinal de Valongo(estrutura geológica) é uma obra antiforma com os flancos assimétricos e orientados segundo a direcção noroeste- sudeste, com a mesma direcção das cristas que formam as Serras de Valongo.

Momentos da Visita
Acompanhados pelos professores: Luís Ferreira e António Varela, iniciamos a visita ao centro interpretativo de Valongo, onde se assistiu a uma pequena palestra. Aqui aprendemos um pouco mais sobre alguns dos animais que existiram no Plaeozóico e também a que condições é que a agora cidade de Valongo esteve sujeita à milhões de anos atras . Podemos observar algumas imagens e ler também uns pequenos textos acerca da região.

De seguida dirigimo-nos até a serra de Santa Justa onde seguimos um pequeno itenerário divido em paragens que nos ajudou a compreender melhor a formação geológica de Valongo.

  • 1º Momento: Observamos uma falha que se pode justificar pela presença de uma camada que sofreu recristalização. A falha ocoreu no sentido ascendente, uma vez que ao deslocarmos a mão "de baixo para cima" sobre a camada notamos uma certa aspereza . Podemos concluir também que o xisto é frágil uma vez que a guia conseguiu partir a rocha com bastante facilidade.
  • 2º Momento: Na segunda paragem observamos um local onde existia um filão(fojo), onde entre os séculos I e II d.C os Romanos exploravam ouro.
  • 3º Momento: Aqui observamos marcas da ondulação, uma das provas de que Valongo já se encontrou submerso. As "ripple marks" presentes devem-se ao facto da existência de água no momento em que a rocha consolidou.
  • 4º Momento: Nesta paragem podemos constatar a presença de uma dobra e a nítida observação dos seus estratos. Perto da dobra existia quartzo e podemos verficar que este é mais resistente que o xisto(rocha observada na primeira paragem).
  • 5º Momento: Na quinta paragem observamos pirite, e foi nos explicado que apesar de esta ser muito semelhante ao ouro não têm qualquer valor económico.
  • 6º Momento: Na sexta paragem vimos um conglomerado (rocha sedimentar)

ripple marks
Fojo



No final do nosso percurso podemos ainda observar dobras no cimo do monte que após sofrerem erosão são designadas por cristas.

A visita foi bastante enriquecedora uma vez que, ficamos a conhecer melhor o ambiente do palezóico de Valongo. Foi uma boa maneira de consolidar aquilo que temos vindo a aprender nas aulas de geologia, e embora achemos que provavelmente existiriam mais aspectos a referir durante o itinerário no geral a visita foi muito bem organizada.

Fontes:
http://www.paleozoicovalongo.com/
Algumas imagens aqui apresentadas foram cedidas por outros grupos de trabalho.


16 dezembro 2009

Petróleo


A sobreexploração e elevada utilização dos derivados do pertóleo tem impactes muito negativos para o meio ambiente como por exemplo:
-poluição nas cidades provocadas pelo gases libertados na combustão dos combustiveis (os gases poluentes são libertados em elevadas quantidades para a atmosfera )
- derrames petroliferos( poluem as aguas, afectam os seres vivos...)






Fontes

http://nosomosomeioambiente.blogspot.com/2010/05/area-afetada-por-catastrofe-no-golfo-do.html

O petróleo e os seus derivados

O petroleo é um recurso não renovavel estes formam-se a um ritmo muito lento,de tal modo que a taxa da sua reposição pela natureza é infinitamente menor que a taxa do seu consumo pelas populações humanas. São recursos finitos.

O petróleo bruto contém diferentes tipos de hidrocarbonetos misturados e, para separá-los, é necessário refinar o petróleo
As cadeias de ­hidrocarbonetos de diferentes tamanhos têm pontos de ebulição que vão aumentando progressivamente, o que possibilita separá-las através do processo de destilação. É isso o que acontece numa refinaria de petróleo.
Alguns derrivados do petróleo são
  • gás de petróleo: usado para aquecer, cozinhar, fabricar plásticos
    nafta
    gasolina: combustível de motores
    querosene: combustível para motores de jatos e tratores,
    gasóleo ou diesel destilado: usado como diesel e óleo combustível
    óleo lubrificante: usado para óleo de motor outros lubrificantes
    óleo combustível: usado como combustível industrial, também serve como intermediário


  • resíduos: asfalto, alcatrão, ceras, além de ser material inicial para fabricação de outros produtos










02 dezembro 2009

Processo de sedimentação

A sedimentação é um processo de separação de misturas heterogéneas através da gravidade.Nesta experiência pretendemos observar como se irão depositar os nossos detritos numa proveta com água.


















Os detritos depositaram-se conforme as suas dimensões em primeiro lugar os mais densos e posteriormente os mais pequenos e leves. Ao longo da sobreposição de estratos estes formaram camadas horizontais que se destinguem pela diferente espessura e pelas dimensões obedecendo a regra da sobreposição de estratos.

26 novembro 2009

Observação macroscópia de rochas



Esta actividade consiste na observação macroscópia de rochas com a finalidade de conhecer as suas diferentes propriedades.


Alguns exemplos dos diferentes tipos de rochas:




  • O argilito é uma rocha sedimentar consolidada, formou-se apartir de sedimentos(argila) estes podem ter sido transportados através de diferentes agentes (entre os quais ex: água e vento),até depressões da crosta terrestre denominadas de bacias de sedimentação, ai as rochas sedimentares não consolidadas sofrem a diagénese (compactação e cimentação) e formam-se então rochas sedimentares consolidadas.















  • O gnaisse é uma rocha metamórfica o que significa que esta se formou apartir de rochas pré-existentes em locais sujeitos a elevadas temperaturas e pressões na crosta e no manto, é composto por vários minerais, como feldspatos e quartzo, e apresenta orientação dos minerais uma caracteristica comum deste tipo de rochas.


















  • O granito é uma rocha magmática plutónica resulta da solidificação do magma em profundidade. Apresenta cristais bem desenvolvidos(feldespato, mica e quartzo) mas não orientados tem uma textura cristalina.


No fim da realização da actividade concluimos que as rochas das diferentes familias petrogénicas possuem caracteristicas distintas porque se formaram a partir de materiais e em codições diferentes.